Trecho do livro
Eu te amo…
Mesmo quando nada te atinge
Ou quando algo te acerta…
Entre o teu sorriso
E o teu suspiro…
Como eu amo!
Amo pelas portas entreabertas…
Das tuas palavras
Construídas no chão do meu silêncio…
Eu sei que amo…
Por todos os teus cinzas
E em todas as tuas cores.
No teu amargo
E no teu destempero…
Sim… Eu amo!
Vendo tua apatia pelo coletivo…
Tua indiferença pelo cotidiano…
E tua birra de adolescente…
Eu assumo: amo!
Antes de conhecer-te a fundo,
Pelo teu estranho
E enigmático esconderijo…
Sei que amo!
Por, um dia, ser tão perto
E, noutro, tão constante…
Sendo quem, naquela minha ausência,
Permaneceu na espera…
Imensurável e intensamente eu amo!
Ainda que em teu simulacro,
Ou no meu abismo;
Cresça o espaço que nos liga…
Mesmo longe, eu te amo!
No meu canto,
Sem expectativas…
Entre o que te rejeito e o que te venero…
Eu te amo
Comprometida
Em estar lado-a-lado,
Dizendo “sou contigo!”
E distante…
Porque muita coisa
(o TUDO, o NADA, o SEMPRE e o NUNCA)
Faz-me dizer te amo.
Sim, eu te amo.


Deixar mensagem para Claudia Possa Cancelar resposta