O período moderno é um período muito importante para a Filosofia. Nele, paradigmas sociais, geográficos e religiosos foram quebrados de maneira que se abriu espaço para discussões adormecidas, suscitando nos pensadores desta época o desejo de debate onde novas teorias, conceitos e sistemas resultaram em transformações significativas.
A mudança da teoria de Ptolomeu (geocentrismo) para a de Copérnico (heliocêntrico), a reforma protestante (1517), a descoberta do “Novo mundo” com as navegações, foram os principais motivos para a quebra de paradigmas até então cristalizados no Ocidente. Não estamos sozinhos: há outras terras, Não precisamos de intermediários para as verdades religiosas: qualquer um pode ter acesso direto à verdade bíblica. Não estamos no centro do Universo. O período do pensamento filosófico moderno é filho dessa crise sobre o que até então era conhecido como teorias absolutas.
O século XVI foi influenciado diretamente por tais mudanças. No cenário religioso fora estabelecida a contra reforma pelos católicos em resposta a Lutero e o protestantismo, bem como o combate aos pensadores renascentistas e seu paganismo. No que diz respeito a política, o absolutismo exerceu forte influência. O conhecimento, então, tomou novas nuances e se apresentou com mudanças imprescindíveis para o rumo da história do pensamento e da Filosofia.
Surgiu o sujeito do conhecimento, mudou-se o objeto do conhecer e instituiu-se um sistema racional físico-matemático para o processo de investigação. Neste último campo podemos entender que tal processo transitou por entre séculos até resultar neste ideal de domínio de técnicas experimentais em favor do conhecimento científico de hoje:
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