No crepúsculo enevoado, em melancolia e evocações fugidias, ainda perduro com contemplação. E a saudade, íntima conhecida que retorna sorrateiramente, deixa impressões indeléveis em meu ser. Tantas vias desertas, semblantes desconhecidos e os sons longínquos parecem conspirar para avivar em mim a nostálgica sensação do que foi perdido com o tempo, em esperas.
A noite, seu nome vem à mente, e traz consigo um cosmos de sentimentos inefáveis. Diante dele, calo-me. Enquanto isso, a ferida arde na ausência que se faz reminiscência. Esta é a dor da separação não enunciada e inexorável. Este é mais um adeus escondido num boa noite, infelizmente.
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