Os meus graus de certezas das coisas estão nesta ordem: eu, Deus e as demais coisas. Após aprender a palavra ilm, nunca mais pronunciei “conhecimento”. Sabia que, depois da palavra “alá”, este é o termo mais citado no alcorão? Já leu o alcorão? Nem eu, mas, pareceu-me adequado mudar uma palavra ou outra do meu vocábulo – eu sempre brinco de conhecer. Eu queria, na verdade, aprender a escrever em latim, investigando as primeiras causas das palavras. Eu já treinei coisas semelhantes. Hoje não faço mais, mas, quando criança, perguntava-me porque o branco chamava-se branco e não azul. Para onde foi a curiosidade da infância? Hoje, quase nada nos causa espanto. Parece que mil vezes este filme conhecemos.
Eu carrego alguns princípios que quase sempre me aborrecem. Porque são regras minhas, eu as quero meter no mundo. As coisas devem ser claras e distintas. O que ofusca, eu não enxergo. O que se mistura não é evidente. Quero a clareza das ideias e a separação das evidências. Longe de mim este senso comum que, sobre as sensações, não parte da objetividade do conhecimento, criando respostas etéreas e inconsistentes.
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