Por que o Metaverso?

A última dica despertou curiosidade de dois leitores que me enviaram mensagens, através do formulário de contato, dizendo parecer ser interessante o que eu falava, mas, para eles, eram coisas distantes da realidade em que vivem. Então, embora com todos os posts programados deste mês, resolvi abrir uma exceção e falar um pouco mais a respeito. Quem sabe, essa realidade é mais próxima do que você imagina?

O metaverso está no topo das tecnologias inovadoras dos últimos tempos. A ideia atraiu tanto entusiastas quanto críticos. Mas, afinal, o que é metaverso? Há uma discussão a cerca do termo “metaverso”, qual o seu real significado e como ele difere do que já experimentamos desde que ele se tornou popular na Internet. O metaverso é essencialmente um ambiente virtual onde as pessoas podem se comunicar entre si através de uma variedade de tecnologias. Hardware (equipamentos) e software (apps e programas) são utilizados no processo. A grosso modo, seria uma rede de mundos 3D produzidos em tempo real e que muitas pessoas podem entrar simultaneamente. No metaverso, você pode trabalhar, aprender, conversar, relaxar, ir a concertos virtuais e outras atividades. É projetado para ser uma simulação do mundo real. No entanto, o formato do Metaverso é comercial. Essa combinação de mundo real com o virtual, pode, por exemplo, facilitar encontros profissionais. As colaborações imitariam situações reais para permitir que as pessoas experimentem condições parecidas com o mundo físico. No metaverso, você poderia teoricamente se envolver em qualquer atividade, incluindo viajar, brincar, trabalhar e até correr.

Tecnologias como a inteligência artificial (IA), realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV) estão fortemente ligadas ao conceito do metaverso. Basicamente, um ambiente virtual utiliza a modelagem 3D. Com o uso da tecnologia de realidade aumentada, por exemplo, você pode incorporar objetos virtuais ao ambiente real (lembra da febre do jogo Pokemon?). Embora o uso de fones de ouvido RV ou outros acessórios não sejam estritamente necessários no metaverso, os especialistas estão certos de que a tecnologia de realidade virtual se tornará uma parte crucial do metaverso.

Pokemon e a Realidade Aumentada (RA)

O conceito do metaverso é intrigante, mas, difícil prever o seu futuro – não sabemos ainda como, de fato, vai ser. Haverá muitas dificuldades para os projetistas do metaverso. Uma delas é a compatibilidade dos objetos digitais, cruciais para seu desenvolvimento. A sincronização de dados em tempo real é outra necessidade, que em escala pode ser muito difícil e nada barata.

O que parece ser um fato é que cada vez mais dependemos do mundo virtual para atividades do nosso dia-a-dia e não só a praticidade, mas, também, as oportunidades serão mais acessíveis. Na Spatial, por exemplo, hoje já é possível você marcar uma exposição de suas fotos ou obras de artes, com data e hora marcadas e, além disso, vender o NFT das mesmas.

Ano passado fiz um encontro com um grupo de estudos e todos participaram num auditório virtual, com possibilidade de interação e acesso ao material na íntegra do tema a respeito. E tudo gratuitamente. Óbvio, a geração Millennials vai alegar que nada melhor que encontros reais. Mas, a distância e custos muitas vezes não permitem tais encontros. É aí que a Spatial entra.

Por hoje, é isso… Até logo e daqui a pouco gente se vê 😉


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